Odeio

“Odeio estar loucamente apaixonado por ele, odeio quando ele dá aquele sorriso maravilhoso e acaba comigo ou quando ele mexe no cabelo provocante e me deixa doida. Odeio como ele lambe os lábios antes de falar, odeio o som da risada dele, odeio a aparência dele enquanto ele dorme e odeio ouvir essa música, porque toda vez me faz lembrar do pouco tempo que estive ao seu lado. Odeio como ele me faz sentir agora: como se ainda existisse ”nós”, como se meu mundo estivesse preso ao dele e de alguma forma qualquer coisa que ele faça não me faz deixar de gostar dele. Odeio quando ele cochicha em meus ouvidos e me faz arrepiar, odeio o jeito dele, odeio quando ele pisca pra mim como se estivesse me chamando quando na verdade não está. Odeio sonhar com ele e toda vez que acordar desejar do fundo do coração que ele esteja comigo todos os dias; odeio quando ele me abraça e meu coração começa a bater cada vez mais rápido e mais forte; odeio quando ele me beija e faz meu corpo todo estremecer; odeio a forma que a boca dele fica depois de uma risada. Odeio olhar nos olhos dele e não saber o que eles querem me dizer e odeio ver todos os filmes simplesmente por saber que sempre, todo sempre irei lembrar dele. Dizem que para esquecer alguém que você goste muito, você precisa transformá-lo em literatura. Sendo assim, escreverei livros a minha vida toda e mesmo assim não conseguirei me livrar de você.”

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